terça-feira, 27 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sem tempo, sem paciência... sem cabeça. Um turbilhão de coisas tem acontecido, chego a me perder no meio de tanta coisa. Realmente estou perdida nesse emaranhado de ... sei lá que nome se dá a isso, enfim faço das palavras de Caio F. as minhas "Não é saudade, porque para mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu - mas é sem dúvida uma sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde."

quinta-feira, 15 de abril de 2010


"Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão

Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende

Se o meu corpo virasse sol
Minha mente virasse sol
Mas, só chove e chove
Chove e chove

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros (...)"

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Jamais soube, verdadeiramente, o que significava amar. Não o amor oferecido a amigos, família... esse é fácil de distinguir, seja pela força do sangue ou pelo poder agregador da história em comum. Nunca consegui identificar os indícios da existência do amor quando o envolvido era aquele que entrava na minha vida e permanecia, mudando tantas coisas, acertando outras tão desarrumadas há tempos, adicionando complicações e prazeres. A incerteza estava sempre lá, questionando se aquilo era amor ou apenas uma sensação prolongada de satisfação que, fatalmente, acabaria. E, se acabasse, teria sido amor? Em algum canto de mim morava a certeza tolamente romântica de que, quando se tornase realidade, ele curaria minha ansiedade inerente e instalaria a tranquilidade tão desejada, necessária. Mas isso não aconteceu. Nunca uma pessoa apaziguou meu tumulto. Então teria sido amor? Os fatos - tão repletos de ausência de sentido em tantos momentos - que me deixam incrédula, rancorosa, triste, seriam apenas pequenos contratempos sem importância comparados ao brilho e a dimensão que a entrada do amor daria a minha vida. Alguns homens passaram por mim, mas a ocasional frustração e raiva causadas por palavras e atos escusos - e a inevitável decepção atrelada a eles - nunca deixou de me assolar. Se a presença de nenhum deles tornou insignificante minha angústia, teria sido amor? Demorei para aprender, mas hoje compreendo o significado de amar. O meu significado. Amar alguém é curtir o correr dos dias ao lado dele, tirando, a cada oportunidade, o peso devastador das expectativas, porque é da leveza que nasce a harmonia. É sentir e não saber - o que faz toda a diferença - que ele precisará da minha ajuda tanto quanto eu de um ombro para descansar; que o fim não mede a beleza de uma relação, assim como a morte não anula quem fomos; que nada, nem ninguém, arrancará de mim as sensações que me fazem ser quem sou e que precisarei, sozinha, não destruí-las, mas lidar com elas; entender que a obrigação de me salvar é absolutamente minha.

sexta-feira, 9 de abril de 2010


Não levar nada além de fotos. Não deixar nada além de pegadas. Não matar nada além de tempo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

10 coisas sobre Tamis

1. Sente dificuldade em dizer 'não'.
2. Sempre imagina uma trilha sonora para cada momento.
3. Gosta de guardar coisas dentro de uma caixa que fica no fundo do armário.
4. Sempre assiste filmes em francês.
5. Dorme a maior parte do tempo mesmo de olhos abertos.
6. Já planejou sua vida até os 63 anos.
7. Tem um cachorro de pelúcia chamado Frederico Afonso Rodrigues Bezerra Albuquerque de Souza.
8. Apaixonada por casas antigas.
9. Tem dificuldade em lidar com certos sentimentos.
10. É uma panela de pressão.